quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

DICA PARA RECICLAR

Essa dica é do site EDUCAR PARA CRESCER.


Essas garrafinhas sempre vão para o lixo nas escolas, mas agora sabemos que podemos aproveitá-la muito bem!

domingo, 2 de dezembro de 2012

O QUE EU VOU SER QUANDO CRESCER?

Essa é uma questão que sempre passa pela cabeça dos pequenos, mas lembramos que o bom mesmo é fazer de tudo para ser feliz!!

Na profissão vamos pensando com o tempo, enquanto formos felizes.
 
 

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

E AGORA, JOSÉ?

JOSÉ

E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, Você?
Você que é sem nome,
que zomba dos outros,
Você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

E agora, José?
sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio, - e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse,
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja do galope,
você marcha, José!
José, para onde?
Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

EM VEZ DE OU AO INVÉS DE ?

Atenção na utilização das expressões
EM VEZ DE    e    AO INVÉS DE .
 
Veja a regra da dica do site EDUCAR PARA CRESCER.
 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

quinta-feira, 15 de novembro de 2012



Essa obra de arte enfeita a praia de Capacabana, no Rio de Janeiro.

Vamos conhecer uma poesia de Drumond?

Para Sempre

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
Carlos Drummond de Andrade


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

HISTÓRIA DO DIA DA BANDEIRA

A atual bandeira do Brasil foi inspirada na bandeira do período imperial
A atual bandeira do Brasil foi inspirada na bandeira do período imperial

No dia 19 de novembro comemora-se o Dia da Bandeira do Brasil, essa comemoração passou a fazer parte da história do país após a Proclamação da República, no ano de 1889. Com o fim do período Imperial (1822-1889), a bandeira desenhada por Jean Baptiste Debret, que representava o império, foi substituída pelo desenho de Décio Vilares.
A substituição da bandeira imperial por uma bandeira republicana representa as mudanças que o Brasil passava naquele momento: mudanças na forma de governo e de governar, do regime imperial para uma república federativa. Além disso, a nova bandeira representava a simbologia que estava agregada ao republicanismo, como a ideia de um Estado-nação, o patriotismo e o surgimento do sentimento nacionalista, ou seja, a construção identitária do povo brasileiro, a identidade nacional.
As bandeiras não são restritas a serem simbologias somente do Estado-nação, ou de algum país, mas existem bandeiras que representam diversas regiões que integram o país e diferentes instituições e esferas sociais. Existem bandeiras que simbolizam times de futebol, torcidas organizadas, cidades, Estados, instituições religiosas e governamentais como cidades, exército, além das instituições comerciais, bandeira de uma empresa.  
Temos notícias de que as primeiras bandeiras foram visualizadas na antiguidade, eram utilizadas nos exércitos como meio de reconhecimento entre os diversos soldados. Atualmente, no mundo contemporâneo, todo Estado-nação possui uma bandeira nacional que representa e dá unidade à nação, ou seja, unifica diferentes povos. Dessa maneira, a instituição da comemoração do dia da bandeira acrescentou mais um elemento simbólico na construção da identidade nacional.
Leandro Carvalho - Mestre em História
 

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

QUAL É O COLETIVO DE...


http://pt.wiktionary.org/wiki/Ap%C3%AAndice:Coletivos

Substantivo Coletivo
abelhas colmeia / enxame / cortiço
abutres bando
acompanhantes comitiva / cortejo / séquito
alhos / cebolas réstia
alunos classe
amigos (em assembleia) tertúlia
animais (em geral) piara / pandilha
animais (de uma região) fauna
animais (de corte) gado
animais de carga tropa (se inferior a 10) / lote
animais ferozes alcateia
animais (de raça, para reprodução) plantel
anjos chusma / coro / falange / legião / teoria
apetrechos profissionais ferramenta / instrumental
aplaudidores pagos claque
arcabuzeiros batalhão / manga / regimento
arroz batelada / partida
armas tomadas do inimigo troféu
artistas cênicos (atores / atrizes) elenco / grupo
árvores aleia / alameda / arvoredo / fileira / renque
asneiras chorrilho / enfiada
asnos manada / récova / récua
assassinos joldra / choldra / choldraboldra
assistentes assistência
astros constelação
ator elenco
aves bando / revoada
aviões esquadrilha / esquadrão / frotilha
balas saraiva / saraivada
bambus moita
bananas penca
bandeiras de marinha mariato
bandidos malta / choldra
bandoleiros caterva / corja / horda / malta / súcia / turba
bêbados corja / súcia / farândola
bispos sínodo / concílio
bois / vacas manada / abesana / armento / cingel / horda / jugada / jugo / junta / ponta de gado / rebanho
bombas bateria
borboletas panapaná / panapanã (Não é exatamente o coletivo de borboletas, porém é uma expressão indígena que indica um bando de borboletas que aparecem em certa época do ano).
botões de vestuários abotoadura / carreira (quando enfileirados)
brinquedos choldra
bugios capela
bruxas conciliábulo
burros / jumentos tropa / grupo / lote / manada / récova / récua / comboio (quando carregados)
bustos de uma coleção galeria
cabelos (em geral) chumaço / madeixa
cabelos (de acordo com a separação) trança / marrafa
cabos cordoalha / cordame / enxárcia
cabras fato
cadeiras (alinhadas) fila / carreira / linha / renque
cães adua / cainçalha / canzoada / matilha
câmaras congresso / assembleia
cameleiros caravana
camelos cáfila / récua
caminhões frota
canhões bateria
camundongos ninhada
cantilenas salsada
cantores coro
caranguejos cambada corda
cardeais (em geral) sacro colégio
cardeais (reunidos sob a direção do Papa) consistório
cardeais (reunidos para eleger o Papa) conclave
cartas escrínio
cavalgaduras récua
cavalos tropa
cereais batelada
chaves molho
cônegos
cónegos
cabido
demônios
demónios
legião
desordeiros caterva
elefantes armento
espectadores auditório
estátua galeria
estrelas constelação / plêiade
estudantes turma
examinadores banca
exemplos exemplário
exploradores bandeira
flores ramalhete / braçada / ramo
formigas correição
gafanhotos nuvem
gansos gansaral
gente chusma
heróis falange
ilhas arquipélago
jurados corpo
ladrões quadrilha
leis legislação
lenha talha
livros biblioteca
lobos alcateia
médicos junta
moças rancho
mulas ponta
músicos banda
navios frotilha / armada / esquadra
ovelhas rebanho
pássaros revoada / bando
papel resma
peixes cardume
pérolas fio
pessoas ror / multidão / roda / aglomeração
pintinhos ninhada
plantas flora
nuvem
porcos vara
prisioneiros leva
professores / religiosos congregação
quadros acervo / pinacoteca
roupas rol
serras / montes cordilheira
soldados batalhão / troço / exército
tecidos fardo
trechos literários antologia
vadios
vagabundos
caterva / matula / malta
veículos frota
velhacos súcia
vespas enxame
vídeo videoteca
viajantes caravana
vozes coro

sábado, 10 de novembro de 2012

POESIAS DE CECÍLIA MEIRELES

Recado aos Amigos Distantes Meus companheiros amados,
não vos espero nem chamo:
porque vou para outros lados.
Mas é certo que vos amo.

Nem sempre os que estão mais perto
fazem melhor companhia.
Mesmo com sol encoberto,
todos sabem quando é dia.

Pelo vosso campo imenso,
vou cortando meus atalhos.
Por vosso amor é que penso
e me dou tantos trabalhos.

Não condeneis, por enquanto,
minha rebelde maneira.
Para libertar-me tanto,
fico vossa prisioneira.

Por mais que longe pareça,
ides na minha lembrança,
ides na minha cabeça,
valeis a minha Esperança.

Cecília Meireles, in 'Poemas (1951)'

terça-feira, 6 de novembro de 2012

MAS OU MAIS

Escrever é preciso, mas... onde uso o MAS ou o MAIS de forma correta?  Veja a dica do site EDUCAR PARA CRESCER. E se quiser mais dicas, vá também e faça uma visita!!

 
 
Dica nossa: leia muito, pois é olendo que se assimila melhor as formas de uso de nossa lingua!
 
 

domingo, 4 de novembro de 2012

CECILIA MEIRELES - BIOGRAFIA


 




Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
    
Cecília Meireles
Cecília Meireles
Nome completo Cecília Benevides de Carvalho Meireles
Nascimento 7 de novembro de 1901
Rio de Janeiro
Morte 9 de novembro de 1964 (63 anos)
Rio de Janeiro
Nacionalidade  brasileiro(a)
Parentesco Carlos Alberto de Carvalho e Meireles e Matilde Benevides
Cônjuge Fernando Correia Dias (1922-1935)
Heitor Grillo (1940-1972)
Filho(s) Maria Elvira Meireles
Maria Matilde Meireles
Maria Fernanda Meireles Correia Dias
Ocupação Poetisa, jornalista, professora de Literatura
Principais trabalhos Ou Isto ou Aquilo / Romanceiro da Inconfidência
Escola/tradição Modernismo, Simbolismo
Movimento estético Poesia
Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu naTijuca, Rio de Janeiro, em 7 de novembro de 1901 e faleceu no Rio de Janeiro, 9 de novembro de 1964.

Poetisa, Pintora, Professora e Joranalista.

É considerada uma das vozes líricas mais importantes das literaturas de língua portuguesa.

 

Biografia

Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu na Tijuca, Rio de Janeiro em 7 de novembro de 1901, filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles, um funcionário de banco e Matilde Benevides Meireles, uma professora. Cecília Meireles foi filha órfã criada por sua avó açoriana, D. Jacinta Garcia Benevides, natural da ilha de São Miguel. Aos nove anos, ela começou a escrever poesia. Frequentou a Escola Normal no Rio de Janeiro, entre os anos de 1913 e 1916 e estudou línguas, literatura, música, folclore e teoria educacional.

Em 1919, aos dezoito anos de idade, Cecília Meireles publicou seu primeiro livro de poesias, Espectros, um conjunto de sonetos simbolistas. Embora vivesse sob a influência do Modernismo, apresentava ainda, em sua obra, heranças do Simbolismo e técnicas do Classicismo, Gongorismo, Romantismo, Parnasianismo, Realismo e Surrealismo, razão pela qual a sua poesia é considerada atemporal.

No ano de 1922 casou com o artista plástico português Fernando Correia Dias, com quem teve três filhas. Seu marido, que sofria de depressão aguda, suicidou-se em 1935. Voltou a se casar, no ano de 1940, quando se uniu ao professor e engenheiro agrônomo Heitor Vinícius da Silveira Grilo, falecido em 1972. Dentre as três filhas que teve, a mais conhecida é Maria Fernanda que se tornou atriz de sucesso.

Teve ainda importante atuação como jornalista, com publicações diárias sobre problemas na educação, área à qual se manteve ligada, tendo fundado, em 1934, a primeira biblioteca infantil do Brasil. Observa-se ainda seu amplo reconhecimento na poesia infantil com textos como Leilão de Jardim, O Cavalinho Branco, Colar de Carolina, O mosquito escreve, Sonhos da menina, O menino azul e A pombinha da mata, entre outros. Com eles traz para a poesia infantil a musicalidade característica de sua poesia, explorando versos regulares, a combinação de diferentes metros, o verso livre, a aliteração, a assonância e a rima. Os poemas infantis não ficam restritos à leitura infantil, permitindo diferentes níveis de leitura.

Em 1923, publicou Nunca Mais… e Poema dos Poemas, e, em 1925, Baladas Para El-Rei. Após longo período, em 1939, publicou Viagem, livro com o qual ganhou o Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras.Católica, escreveu textos em homenagem a santos, como Pequeno Oratório de Santa Clara, de 1955; O Romance de Santa Cecília e outros.

Em 1951 viajou pela Europa, Índia e Goa, e visitou pela primeira e única vez os Açores, onde na ilha de São Miguel contatou o poeta Armando César Côrtes-Rodrigues, amigo e correspondente desde a década de 1940.[2]

Homenagens

Nos Açores, de onde eram oriundos os seus pais,[3] o nome de Cecília Meireles foi dado à escola básica da freguesia de Fajã de Cima, concelho de Ponta Delgada, terra de sua avó-materna, Jacinta Garcia Benevides.

Após sua morte, recebeu como homenagem a impressão de uma cédula de cem cruzados novos. Esta cédula com a efígie de Cecília Meireles, lançada pelo Banco Central do Brasil, no Rio de Janeiro (RJ), em 1989, seria mudada para cem cruzeiros, quando da troca da moeda pelo governo de Fernando Collor.[1][4]

Obras

Cecília Meireles em Lisboa. Desenho de seu primeiro marido, Fernando Correia Dias.

OBRAS
  • Espectros, 1919
  • Criança, meu amor, 1923
  • Nunca mais, 1923
  • Poema dos Poemas, 1923
  • Baladas para El-Rei, 1925
  • Saudação à menina de Portugal, 1930
  • Batuque, samba e Macumba, 1933
  • O Espírito Vitorioso, 1935
  • A Festa das Letras, 1937
  • Viagem, 1939
  • Vaga Música, 1942
  • Poetas Novos de Portugal, 1944
  • Mar Absoluto, 1945
  • Rute e Alberto, 1945
  • Rui — Pequena História de uma Grande Vida, 1948
  • Retrato Natural, 1949
  • Problemas de Literatura Infantil, 1950
  • Amor em Leonoreta, 1952
  • Doze Noturnos de Holanda e o Aeronauta, 1952
  • Romanceiro da Inconfidência, 1953
  • Poemas Escritos na Índia, 1953
  • Batuque, 1953
  • Pequeno Oratório de Santa Clara, 1955
  • Pistoia, Cemitério Militar Brasileiro, 1955
  • Panorama Folclórico de Açores, 1955
  • Canções, 1956
  • Giroflê, Giroflá, 1956
  • Romance de Santa Cecília, 1957
  • A Bíblia na Literatura Brasileira, 1957
  • A Rosa, 1957
  • Obra Poética,1958
  • Metal Rosicler, 1960
  • Poemas de Israel, 1963
  • Antologia Poética, 1963
  • Solombra, 1963
  • Ou isto ou Aquilo, 1964
  • Escolha o Seu Sonho, 1964
  • Crônica Trovada da Cidade de San Sebastian do Rio de Janeiro, 1965
  • O Menino Atrasado, 1966
  • Poésie (versão francesa), 1967
  • Antologia Poética, 1968
  • Poemas Italianos, 1968
  • Poesias (Ou isto ou aquilo& inéditos), 1969
  • Flor de Poemas, 1972
  • Poesias Completas, 1973
  • Elegias, 1974
  • Flores e Canções, 1979
  • Poesia Completa, 1994
  • Obra em Prosa - 6 Volumes - Rio de Janeiro, 1998
  • Canção da Tarde no Campo, 2001
  • Poesia Completa, edição do centenário, 2001, 2 vols. (Org.: Antonio Carlos Secchin. Rio de Janeiro: Nova Fronteira)
  • Crônicas de educação, 2001, 5 vols. (Org.: Leodegário A. de Azevedo Filho. Rio de Janeiro:

domingo, 28 de outubro de 2012

BRINCAR COM AS CRIANÇAS

Brincar é coisa séria!

Estudar não é tudo. Empinar pipa, pular corda e até ver TV também faz bem à criança

30/06/2009 16:48
AnaMaria
Foto: Dreamstime
Foto: Alunos da pré-escola do Colégio Dante Alighieri aprendendo o alfabeto
A brincadeira faz parte do aprendizado da criança e não pode ser deixada de lado
O excesso de compromissos diários e a falta de tempo livre para o lazer é um fenômeno que está se tornando cada vez mais comum entre as crianças das grandes cidades. Depois da escola, a garotada enfrenta uma maratona de aulas de reforço, informática, natação... e acaba sem tempo para jogar bola, andar de bicicleta ou simplesmente ver TV. "Se o seu filho tem entre 6 e 12 anos e já vive esse corre-corre, é hora de pisar no freio e rever a agenda dele", aconselha Maria Ângela Carneiro, coordenadora da brinquedoteca do curso de Pedagogia da PUC de São Paulo. Segundo ela, divertir-se na infância é fundamental para o ser humano se tornar um adulto bem-sucedido, capaz de enfrentar desafios sozinho. "Brincando, os pequenos aprendem as primeiras regras de convivência, desenvolvem o lado social e se tornam autônomos", explica a especialista.

- Observe se na escola há espaço para brincadeiras livres. Em muitos bairros, esse é o único local seguro para diversão, pois nas grandes cidades é cada vez mais raro o uso de quintais, campos de terra ou a própria rua como espaços de lazer.

- Deixe as crianças brincarem sozinhas e favoreça o encontro entre amigos da mesma idade. Montar programas em que elas só interajam com adultos pode ser muito chato.

- Sempre facilite o acesso dos pequenos aos brinquedos. Tirar deles bolas e bonecas como castigo não é uma boa idéia.

- Não use a desculpa de que chegou em casa cansada para se isolar. Jogar videogame ou xadrez com seu filho traz prazer e combate o estresse.

A brincadeira no Brasil

- 84% concordam que brincar é uma atividade para crianças e adultos.

- 76% acham que as brincadeiras entre pais e filhos são sempre sadias.

- 53% dos pais dizem que se divertem com os filhos diariamente.

- 46% das crianças afirmam brincar na escola.

- 14% dos adultos consideram "brincar com os filhos" uma das atividades que mais lhes dão prazer.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

DIA DE BRINQUEDO

http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/dia-brinquedo-702824.shtml

 

Dia do brinquedo é legal?

Ao levar o brinquedo de casa para a escola as crianças podem aprender muito. Veja o que os especialistas dizem

21/09/2012 18:13
Texto Adriana Carvalho
Educar
Foto: Nana Sievers
Foto: Os brinquedos ajudam a criança a se adaptar a lugares e situações
Os brinquedos ajudam a criança a se adaptar a lugares e situações
Muitas pré-escolas já instituíram que sexta-feira é o dia do brinquedo. Outras não têm um dia estipulado, mas um horário na rotina de atividades dedicado aos brinquedos trazidos de casa. Mas afinal, qual a importância pedagógica de levar os brinquedos para a escola na Educação Infantil?

O objetivo é bem maior do que o de proporcionar alguns momentos de lazer descontraído. "Ao trazer de casa o seu brinquedo, a criança traz um pouco do seu cotidiano fora da escola e vai compartilhá-lo com o grupo", explica Suzy Março de Souza, coordenadora pedagógica do Colégio AB Sabin, de São Paulo. Veja abaixo o que as crianças podem aprender com essa atividade e como ela pode ser organizada.

sábado, 20 de outubro de 2012

http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/canhotos-dominio-mao-esquerda-702611.shtml

ALFABETIZAÇÃO

11 maneiras de ajudar na alfabetização do seu filho

Contar histórias, deixar bilhetinhos na geladeira, fazer lista de compras em voz alta - essas são apenas algumas ações que ajudam na alfabetização das crianças

14/05/2009 18:44
Texto Juliana Bernardino
Educar
Foto: Dreamstime
Foto: criança
Elementos do dia-a-dia, como receitas culinárias e contos infantis, também ajudam na alfabetização de uma criança
Você sabia que os pais também podem ajudar na alfabetização de seus filhos? Isso mesmo! Mas não se preocupe, pois não se trata de ter de ensinar formalmente a criança a ler e a escrever, função esta do professor. Você pode, isso sim, tornar o ambiente de convivência da criança repleto de atos de leitura e escrita, de forma a inseri-la desde cedo no mundo das letras. Em suma, deixar o ambiente doméstico mais alfabetizador. "Isso acontece quando, por exemplo, a mãe deixa bilhetinhos na porta da geladeira, apontando a finalidade do ato para a criança: ‘vamos deixar esse recadinho para o papai avisando-o que iremos nos atrasar para o jantar’. Ou quando, antes de começar um novo jogo (de tabuleiro, por exemplo), ela propõe ao filho que eles leiam as regras juntos", exemplifica a educadora Cida Sarraf, que leciona no curso de pedagogia do Centro Universitário Salesiano e da Faculdade Mozarteum, ambos em São Paulo.

Maria Claudia Sondahl Rebellato, assessora pedagógica na produção de material didático em Curitiba-PR, acredita que, quando a criança é inserida nessas atividades rotineiras, ela acaba percebendo a função real da escrita e da leitura, e como elas são importantes para a nossa vida. E, dada sua curiosidade nata, ela vai querer participar cada vez mais e buscar o conhecimento dos pais.

A criança que cresce em constante contato com a leitura e a escrita acaba se apropriando da língua escrita de maneira mais autoral e adquirindo experiências que vão fazer a diferença na hora de ela aprender a ler e a escrever efetivamente. "Isso explica o fato de, numa mesma sala de 1º ano, professores se depararem com algumas crianças praticamente alfabetizadas e outras que sequer entendem a função do bilhetinho na porta da geladeira ou que a linguagem escrita se relaciona com a oral, porque viveram experiências muito discrepantes em casa", argumenta Cida Sarraf.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

CANHOTOS

SAÚDE

Canhotos: o domínio da mão esquerda

Por que algumas crianças preferem usar a mão esquerda e como ajudá-las

20/09/2012 16:54
Texto Julia Contier
Educar
Foto: Nana Sievers
Foto: A criança já nasce canhota, destra ou ambidestra
A criança já nasce canhota, destra ou ambidestra
Até os anos 60, os canhotos eram castigados ou convencidos, de alguma forma, a trocarem de mão. Escrever com a "mão errada" era, desde sinal de desrespeito grave, até prova de dificuldade de aprendizado. Mas a medicina moderna e as novas teorias pedagógicas, de mãos dadas, derrubaram essas ideias falsas. Reconhece-se que a mão esquerda de um canhoto não é nada canhestra. E como as pessoas passaram a ter o direito de preferir o lado esquerdo, nos últimos anos o número conhecido de canhotos aumentou consideravelmente. Hoje, sabemos que cerca de 10% das pessoas são canhotas.

Mas, afinal, o que é ser canhoto? Canhoto é aquele que desenha, pinta ou escreve com a mão esquerda. Quem prefere a direita é chamado de destro, e quem usa as duas mãos é chamado de ambidestro. Ser canhoto ou destro é determinado, em grande parte, pela genética. Se os pais são canhotos, o filho tem de 45% a 50% de chances de ser canhoto também.

A preferência de alguém por um dos lados do corpo já é percebida desde cedo, mas essa escolha só estará definida por volta dos 6 anos. A escolha de uma mão deve ser um processo natural, diz a presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia, Quézia Bombonatto. "A criança não deve ser forçada, afinal, ela já nasce destra, canhota ou ambidestra. Essa característica é hereditária (passada de pai para filho) e deve ser respeitada", completa.

"Ser canhoto ou destro depende de qual lado do cérebro é o dominante. Destros têm o lado esquerdo dominante, enquanto nos canhotos é o lado direito", afirma a psicopedagoga. No cérebro, o lado esquerdo é responsável pela lógica, racionalidade, números e matemática. Já o lado direito é responsável pelas emoções, artes e imaginação. "A probabilidade de um canhoto que tem o lado direito do cérebro dominante ser mais voltado para o esporte ou para as artes é maior. Isso, porém, também depende da habilidade de cada um", ressalta.

http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/canhotos-dominio-mao-esquerda-702611.shtml

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

COMO É BOM SER CRIANÇA...

FELIZ DIA DAS CRIANÇAS


EDUCAÇÃO INFANTIL - COMO LIDAR COM A BIRRA


EDUCAÇÃO INFANTIL

Como lidar com a birra?

Especialistas dizem o que fazer quando seu filho chora, berra e esperneia ao ser contrariado

21/09/2012 18:19
Texto Adriana Carvalho
Foto: Nana Sievers
Foto: As explosões de raiva são comuns entre as crianças de 1 e 3 anos
As explosões de raiva são comuns entre as crianças de 1 e 3 anos                                       
 
Você não quer comprar doce no supermercado? Seu filho abre o berreiro. O amigo não quer emprestar o brinquedo? Ele chora e tenta bater no colega. Já está na hora de parar de brincar? Ele se joga no chão e esperneia. A birra e as explosões de raiva como essas são comuns entre as crianças pequenas, especialmente entre 1 e 3 anos, podendo se estender até os 6 em alguns casos. "As crianças dessa idade, quando se vêem diante de situações de frustração se expressam dessa forma porque ainda não sabem como controlar seus sentimentos e como expressar que não gostam de algo", explica Christine Bruder, psicóloga do bercário Primetime Child Development. Mas é papel dos pais ajudá-las a domar essas reações e ensiná-las a aceitar quando alguém lhe diz não.

Autocontrole é uma lição importantíssima e que vai servir para toda a vida do seu filho. Veja as dicas dos especialistas:

O que é a birra?
É um comportamento que se observa quando a criança se vê em uma situação de frustração. "É uma resposta emocional intensa da criança a algo que a frustrou ou que ela pensa que vai frustrar. A birra pode envolver choro, gritos, se jogar no chão, ficar paralisado, ficar mudo, agredir-se, agredir, morder, unhar, urinar, parar de comer...enfim, um show de horrores para a maior parte dos pais", diz a psicóloga do Hospital São Camilo de São Paulo, Rita Calegari. As reações variam de criança para criança, assim como a intensidade. "A birra e as explosões emocionais como essas podem ser muito ou pouco freqüentes, dependendo de cada indivíduo", complementa Christine Bruder, psicóloga do bercário Primetime Child Development, em São Paulo.
Por que crianças pequenas reagem dessa forma?
As crianças costumam ter essa reação porque não são maduras ainda para lidar com a frustração. "Isso significa que podemos considerar esperado que uma criança pequena reaja assim. E essa é uma ótima ocasião para os pais trabalharem a aceitação do filho à frustração, orientando, explicando, enfim, ajudando para que ele supere essa fase", explica a psicóloga do Hospital São Camilo de São Paulo, Rita Calegari. Mas ela alerta que, infelizmente, reações como essas não são exclusividade das crianças. "Vemos muitos adultos descontrolados no trânsito, nas relações pessoais, no trabalho. Adultos também têm seus ataques de birra".
As crianças costumam ter essa reação porque não são maduras ainda para lidar com a frustração. "Isso significa que podemos considerar esperado que uma criança pequena reaja assim. E essa é uma ótima ocasião para os pais trabalharem a aceitação do filho à frustração, orientando, explicando, enfim, ajudando para que ele supere essa fase", explica a psicóloga do Hospital São Camilo de São Paulo, Rita Calegari. Mas ela alerta que, infelizmente, reações como essas não são exclusividade das crianças. "Vemos muitos adultos descontrolados no trânsito, nas relações pessoais, no trabalho. Adultos também têm seus ataques de birra".
Como os pais devem reagir quando as crianças têm ataque de birra?
Em primeiro lugar, devem dar o exemplo, ou seja, devem mostrar que estão controlados. "O mais produtivo é que os pais mantenham a calma. E tentem descobrir o que está acontecendo com a criança, qual o motivo da insatisfação", diz Christine Bruder, psicóloga do bercário Primetime Child Development. Mas também é preciso ter em mente que nem sempre será possível estabelecer com a criança uma conversa nessa hora.

"Deixe-a fazer a birra, não fale muito (ela não vai ouvir mesmo), espere passar, proteja-a para que não se machuque e quando ela estiver mais calma, aí sim, converse", diz a psicóloga do Hospital São Camilo de São Paulo, Rita Calegari. "Como parte da birra envolve chamar atenção, quando a criança ficar birrenta evite que todo mundo fique dando atenção (lembre-se que atenção de pai e mãe vale ouro pra criança). Leve-a para um local reservado, monitorando-a. Não a deixe sozinha sem supervisão de um adulto", acrescenta a psicóloga.
Em primeiro lugar, devem dar o exemplo, ou seja, devem mostrar que estão controlados. "O mais produtivo é que os pais mantenham a calma. E tentem descobrir o que está acontecendo com a criança, qual o motivo da insatisfação", diz Christine Bruder, psicóloga do bercário Primetime Child Development. Mas também é preciso ter em mente que nem sempre será possível estabelecer com a criança uma conversa nessa hora.

"Deixe-a fazer a birra, não fale muito (ela não vai ouvir mesmo), espere passar, proteja-a para que não se machuque e quando ela estiver mais calma, aí sim, converse", diz a psicóloga do Hospital São Camilo de São Paulo, Rita Calegari. "Como parte da birra envolve chamar atenção, quando a criança ficar birrenta evite que todo mundo fique dando atenção (lembre-se que atenção de pai e mãe vale ouro pra criança). Leve-a para um local reservado, monitorando-a. Não a deixe sozinha sem supervisão de um adulto", acrescenta a psicóloga.
Sim. "Lembre-se de que é como ferver leite: depois de um certo ponto da fervura, mesmo se você desligar o fogo, o leite vai subir e derramar. O ideal é ficar atento antes do leite ferver, ou seja, estar atento à criança para evitar o ataque", diz Rita Calegari do Hospital São Camilo de São Paulo.
Colocar de castigo funciona nesses casos?
Castigar a birra é muito complicado, segundo alerta a psicóloga do Hospital São Camilo de São Paulo, Rita Calegari. "Não é garantia de que outra crise não ocorrerá. O que funciona é os pais manterem uma postura enérgica: após a birra, converse com a criança dando-lhe apoio para entender seu comportamento e formas saudáveis de como lidar com a frustração. Explique porque não pode, explique que os adultos também passam por isso e como reagem, dê seu exemplo, peça cooperação da criança", diz Rita.
Castigar a birra é muito complicado, segundo alerta a psicóloga do Hospital São Camilo de São Paulo, Rita Calegari. "Não é garantia de que outra crise não ocorrerá. O que funciona é os pais manterem uma postura enérgica: após a birra, converse com a criança dando-lhe apoio para entender seu comportamento e formas saudáveis de como lidar com a frustração. Explique porque não pode, explique que os adultos também passam por isso e como reagem, dê seu exemplo, peça cooperação da criança", diz Rita.
Não, pelo contrário, isso não vai ensinar nada de útil ao seu filho. Dará apenas o exemplo errado. "Será uma criança imatura com um adulto aparentemente descontrolado interagindo", diz a psicóloga do Hospital São Camilo de São Paulo, Rita Calegari.
Crianças pequenas precisam de rotina e previsibilidade. Por isso, segundo Christine Bruder, psicóloga, é interessante preparar a criança para a situação que ela for enfrentar. Se forem ao shopping, por exemplo, estabeleça as regras do passeio, diga se irão ou não comprar algo para ela, quanto tempo ficarão por lá, etc. "Também é preciso respeitar o descanso da criança. Quando ela está cansada ou doente, é mais fácil ocorrer a birra", diz ela. Depois no retorno do passeio, é interessante dar um retorno para a criança de como foi seu comportamento. "Isso ajuda muito, pois ela passa a entender o que os pais esperam dela. A criança pequena deseja agradar os pais e ficará feliz com o orgulho deles. Devemos como pais valorizar o acerto da criança, pois acabamos dando mais atenção ao que ela faz de errado", diz a psicóloga Rita Calegari.
Alguns pais costumam dar tapinhas nos filhos durante ataques de birra. É correto?
Bater é um tipo de repressão, mas não educa. "Pode até ser útil em algum momento, mas não educa. O que educa é o diálogo, o exemplo, a insistência, a coerência. Que os pais não se enganem: a tarefa deles é educar", diz a psicóloga Rita Calegari.
Bater é um tipo de repressão, mas não educa. "Pode até ser útil em algum momento, mas não educa. O que educa é o diálogo, o exemplo, a insistência, a coerência. Que os pais não se enganem: a tarefa deles é educar", diz a psicóloga Rita Calegari.
 
 

SEMANA DA CRIANÇA NO CEAS